A deputada Jaqueline Cassol (PP-RO) se posicionou favorável à manutenção do decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibiliza a posse e o porte de armas no Brasil. Segundo ela, “é fundamental garantir a independência do cidadão brasileiro de proteger a si e à sua família”. A votação dos projetos de decreto legislativo, aprovados pelo Senado e que derrubaram o decreto de armas, deve acontecer na próxima semana.
Jaqueline Cassol faz questão de defender seu posicionamento. Ela entende que a manutenção do decreto é questão de direito, proteção e respeito, principalmente ao homem do campo, muitas vezes criminalizado por ter uma arma de proteção em sua propriedade. “O produtor rural vive em isolamento, em diversos casos no meio do mato e sem acesso a qualquer tipo de comunicação. Precisamos garantir proteção também a este trabalhador, bem como de sua família”, disse a deputada.
A flexibilização das regras de porte de arma para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), também é defendida pela deputada, pois a “mudança autoriza que essas pessoas transitem livremente no país”, justifica. Jaqueline Cassol entende que não se trata de banalização de acesso às armas, uma vez que para o porte e posse é necessário que o cidadão atenda a uma série de requisitos previstos, entre elas avaliações técnicas e psicológicas.
A deputada também tem sido questionada sobre o aumento da violência com a aprovação do decreto. Para a deputada, a criminalidade tem fácil acesso a diversos tipos de armas, criando um estado opressor e deixando o cidadão de bem encarcerado e amedrontado. “Além disso, o sujeito mal intencionado não utiliza apenas de armas de fogo para cometer crimes, eles usam o que tiver pela frente, inclusive arma branca, como facas, por exemplo”, ponderou Jaqueline Cassol.
A deputada disse que esse é um debate muito importante para o país e acredita que a Câmara dos Deputados vai analisar a proposta conforme o que for melhor para o Brasil e todos os brasileiros. “Vivemos em um país democrático e todas as opiniões precisam ser respeitadas dentro da legalidade das regras. Acredito na sensibilidade da casa para discutir esse assunto que tanto comove os cidadãos”.
Fonte: Assessoria de Imprensa